Hoje ao passar
Em frente a um cemitério da cidade
Senti saudade de ti
Estranho, pois você
Ainda não morreu
Mas é como se já tivesse,
JAZZ morrido
No meu coração túmulo
Jazigo e lapidado
Todos dizem
"Deixe os mortos descançarem"
Mas quando os mortos,
Não dão descanso aos vivos
Devemos esses mortos perturbar
Com rezas, mandingas e ritos.
Ou do coração os expulsar.
PVH, 29/11/2000
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