sexta-feira, 2 de março de 2012

Amigos

Abraços que aquecem o coração
Sorrisos que alegram a alma
Olhares que a tudo percebem
Mentes ligadas conectadas plugadas
E a vida se torna mais fácil
E a dor fica menor
É bom saber que se tem apoio
Que se tem amparo nas horas pesadas
Pois quando se tem bons amigos
Há refúgio pelo caminho

Mamãe Se Foi

Quando Mamãe se foi
Parece que levou consigo
Um pedaço de mim
Um pedaço bem grande de mim
Quase a metade

Dela também ficou
Ficou lembranças felizes
Momentos mágicos que vivemos
Momento de felicidade

Dela também ficou
Ficou lembranças felizes
Momentos mágicos que vivemos
Momento de felicidade

Ficou seu rosto em minha mente
Ficou seu sangue em minha veia
Ficou seu abraço em meu corpo
Ficou seu beijo em meu rosto
Ficou em cada canto da casa

Mamãe era o meu tudo
Meu mundo colorido
Meu diamante mais caro

Sem ela o tudo e nada
O sonho é breu
A vida é desbotada
Sem ela o "ouro é de tolo"
Por que só ela é o ouro

Seu nome

O teu nome tem algo
Forte que me envolve
Teu nome tem magia
Seja noite ou seja dia
Bem mais que algo mais
Teu nome me alivia
É lenitivo que expulsa
Rumores de agonia
Teu nome é poesia Decantada
Anestesia.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O Padre e o mendigo

Havia em um vilarejo na Itália no período medieval um padre que tinha muito prazer em ajudar as pessoas, principalmente os pobres. Órfão de pai e mãe,  o nosso padre não conhecia as suas origens, nem tinha um parente que pudesse chamar – “meu sangue”.
Não era infeliz o padre, pois sabia que Deus se agradava de seu trabalho, e tinha muita gratidão ao bispo Gioto eu o criou desde pequeno e o conduziu ai sacerdócio. No entanto sua origem era um enigma e um drama, ele sentia uma amargura ironia de ajudar famílias e de nunca ter conhecido a sua.
O padre tinha sempre seu lenitivo no exercício do amor ao próximo, entre seus beneficiados havia um mendigo que já há alguns anos ficava em frente a escadaria da igreja a chamar por migalhas dos outros. Como sempre fazia, um certo dia resolveu o padre conversar com o mendigo, sentiu vontade de lhe perguntar sobre sua vida, pois há tempos desejou saber do passado daquele pedinte que ali prostrado parecia esperar a morte a mercê da misericórdia de todos.
O padre como de costume dirige-se ao mendigo, com um objetivo inédito de saber sobre sua história. Ele lhe diz:
Padre: O senhor esta sempre aqui. Por acaso não tem um residência.
Mendigo: Não meu santo padre, sou neste mundo como um cão sem dono, não tenho teto ou chão para pisar.
Padre: E sempre foi assim?
Mendigo: Não senhor, eu já tive vida regalada, com casas e muitas terras e criações...
Interrompe lhe o Padre:
Mas como o senhor perdeu tudo?
Mendigo: É seu Padre eu tinha a esposa, e logo que ela teve o nosso filho com médicos, mas ela veio a falecer, e eu arruinado sem nada na vida não vi opção a não ser entregar o fruto do nosso amor ao bispo Gioto e....
Interrompe-lhe o Padre: Então o senhor é o meu pai! Pois a única criança que o Bispo criou fui eu!
Mendigo: Meu filho!!!
Mendigo: Eu não mereço o seu perdão, filho, se é que posso chama-lo de filho
Padre: Meu pai, o senhor não me criou porque não pôde e isso o exime de qualquer culpa. O que importa é que de hoje em diante o senhor será para todos o meu pai, vai morar comigo, e vai Ter roupas, calçados novos e um filho para cuidar do senhor.
Enquanto isso o ex mendigo chora por receber uma nova vida mais do que especial.

Sentidos

Sempre que te vejo
Meu coração acelera
Meus lábios ficam trêmulos
Meus olhos começaram brilhar
Minhas mãos suam frio
Minhas pernas fraquejam
Será que vou morrer ?!?!?!
Não sei
Só sei que estou indo
Ao paraíso
Ou ele está vindo até mim

LIsonGIA a Eterna Musa

Quando te observei ao primeiro olhar
Sonhei ter visto a musa dos poetas
Aquela que inspira e desatina o nosso peito
Brilhou a contemplação de Freud
Ao chegar de maneira triunfal
Impulsivo avancei diante de todos
Queria ser o primeiro naquela noite feliz
A beijar cortes o seu perfumado punho suave
Tal aroma tão apurado que Paris teve inveja
Sua doçura a torna fêmea Bel-Glamour
A esta dama brasileira que me cativou
Jamais vi tanta beleza aliada ao decoro
Somente amor o teu olhar transmite
Há uma sensação feliz que só você traz
Bela mulher sensual tão linda
Lembro-me como hoje aquela noite fenomenal
Ao chegar ao pátio estava mais que demais
Naquele curto preto com mangas de organza
Imou  olhares  elogios comentários geral
Quem a via linda ao natural suspirou naquela noite
Pantera à "baronesa", moderninha de outrora
Sempre desejei verte de sandália casual
Perdoe-me vossa modéstia por sensacionalismo
Mas seu rosto já  é uma relíquia
Salomão dedicou, cânticos a Sulamita
Dedico-te desde já
Toda minha inspiração és tu
Viver e alimentar a natureza divina que temos
Em ti essa natureza é pura graciosidade
Esta impressão sempre tive e creio ainda terei
De há tempos tê-la visto antes desse viver
Se a vida me conceder tempo e arte
Hei de pintar-te óleo sobre tela graça e enlevo
E nesse ensejo uma condição de praxe: "Pantera Selvagem"
Um deleite inebriante recordação talvez o traz
Um curto preto aquele se possível mangas de organza

Esvazio

Vão-se os anos
E levam com eles
Tudo de bom
Que conseguirmos viver

Vai-se a juventude
E esvai-se com ela
Todo o vigor
Que pudemos ter

Vão-se os amores
E levam com eles
Todas as loucuras
Que fizemos realizar

Vai-se a vida
E se colhe com ela
Todos os frutos
Que pudemos plantar