Quando te observei ao primeiro olhar
Sonhei ter visto a musa dos poetas
Aquela que inspira e desatina o nosso peito
Brilhou a contemplação de Freud
Ao chegar de maneira triunfal
Impulsivo avancei diante de todos
Queria ser o primeiro naquela noite feliz
A beijar cortes o seu perfumado punho suave
Tal aroma tão apurado que Paris teve inveja
Sua doçura a torna fêmea Bel-Glamour
A esta dama brasileira que me cativou
Jamais vi tanta beleza aliada ao decoro
Somente amor o teu olhar transmite
Há uma sensação feliz que só você traz
Bela mulher sensual tão linda
Lembro-me como hoje aquela noite fenomenal
Ao chegar ao pátio estava mais que demais
Naquele curto preto com mangas de organza
Imou olhares elogios comentários geral
Quem a via linda ao natural suspirou naquela noite
Pantera à "baronesa", moderninha de outrora
Sempre desejei verte de sandália casual
Perdoe-me vossa modéstia por sensacionalismo
Mas seu rosto já é uma relíquia
Salomão dedicou, cânticos a Sulamita
Dedico-te desde já
Toda minha inspiração és tu
Viver e alimentar a natureza divina que temos
Em ti essa natureza é pura graciosidade
Esta impressão sempre tive e creio ainda terei
De há tempos tê-la visto antes desse viver
Se a vida me conceder tempo e arte
Hei de pintar-te óleo sobre tela graça e enlevo
E nesse ensejo uma condição de praxe: "Pantera Selvagem"
Um deleite inebriante recordação talvez o traz
Um curto preto aquele se possível mangas de organza
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